Dilacero a Alma
Sangro a Carne
Ira
Sentimentos Ignotos
Quero um cântico
O da mais lívida amargura
A fim de que a brisa desta noite
Possa embalar-me com doçura
Vejo ao longe, tão longínqua
Uma Acácia
A do Jardim das Desiluções
E suas pétalas abrasam meus olhos
Translúcidos de mortas esperanças
É sombria e malfadada a vida
Essa coroa de espinhos
Sempre a amanhecer
Uma nova chaga em meu peito
Converte-te ,
Obscura vida
Em gélido e profano cálice
Oferecendo-me o veneno
Puro alento
Para os mistérios e assombros
De minha alma
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